Moinhos do Mendonça Cromeleque do Xerez Vila Velha de Mourão Rocha da Moura Convento de Nossa Senhora das Necessidades Mourão Castelo da Lousa Campinho Antiga Aldeia da Luz Luz Monte do Roncão Monsaraz Estrela Amieira Antas da Torrejona Alqueva Sugo Design
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MOINHOS E AZENHAS
Outrora a paisagem construída no rio Guadiana e os seus afluentes era pautada por moinhos de uma, duas ou mais linhas de moagem, sendo um elemento de grande significado para a economia tradicional. Nos últimos séculos, os moinhos foram de grande importância para o fornecimento das comunidades locais, uma vez que a actividade económica dominante nestas paragens foi a cerealicultura. No Guadiana encontramos azenhas de cobertura temporária, moinhos de abóbada e moinhos de telhado, uma vez que o caudal de cheia não era suficiente para alcançar a cobertura. No entanto, com o evoluir dos tempos e da implementação das tecnologias industriais, a sua actividade deixou de ser valorizada, remetendo os moinhos para o abandono e esquecimento.

Moinhos e Azenhas
MOINHOS E AZENHAS
Outrora a paisagem construída no rio Guadiana e os seus afluentes era pautada por moinhos de uma, duas ou mais linhas de moagem, sendo um elemento de grande significado para a economia tradicional. Nos últimos séculos, os moinhos foram de grande importância para o fornecimento das comunidades locais, uma vez que a actividade económica dominante nestas paragens foi a cerealicultura. No Guadiana encontramos azenhas de cobertura temporária, moinhos de abóbada e moinhos de telhado, uma vez que o caudal de cheia não era suficiente para alcançar a cobertura. No entanto, com o evoluir dos tempos e da implementação das tecnologias industriais, a sua actividade deixou de ser valorizada, remetendo os moinhos para o abandono e esquecimento.

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ROCHA DA MOURA (1)
Pequeno abrigo em rocha xistosa, foi utilizado mais recentemente como abrigo de pastores. A este local está associada a lenda do monge que apareceu para os lados da aldeia do Campinho, trazendo consigo uma santinha, a Nossa Senhora das Dores, um terço e duas bolsinhas em pele. O monge, ao abandonar a Rocha da Moura, entregou a imagem de Nossa Senhora das Dores à senhora do Monte da Frutuosa, tornando-se a imagem padroeira do Campinho.

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CONVENTO DE NOSSA SENHORA
DAS NECESSIDADES (2)
VULGARMENTE DESIGNADO DA SENHORA DO ALCANCE
Diz a tradição que, em cumprimento do voto de ter vencido os castelhanos, o condestável D. Nuno Álvares mandou erguer esta capela. Junto ao primitivo edifício, os religiosos da ordem de Santo Agostinho fundaram, em 1670, um mosteiro, apesar de não ser confirmado superiormente pela Igreja. Aquando da sua demolição, encontrava-se em avançado estado de ruína, preservando, no entanto, a monumentalidade da sua fachada.

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CROMELEQUE DO XEREZ (3)
O Cromeleque do Xerez é um recinto megalítico composto por 52 menires em granito, encontrando-se no meio um de grandes dimensões, cerca de 3,5m de altura com 80cm de diâmetro. A sua forma original é desconhecida, sendo a actual fruto de uma reconstituição interpretativa realizada há algumas décadas atrás. Actualmente foi recolocado para perto do Convento da Orada (Monsaraz) por força da criação do Grande Lago Alqueva.

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CASTELO DA LOUSA (5)
O Castelo da Lousa é uma construção romana fortificada do século I a.C.. Sendo monumento nacional, foi salvaguardado das águas do Guadiana através de uma cobertura em geoteste, encontrando-se actualmente submerso. A descoberta de novas estruturas edificadas, durante as últimas escavações arqueológicas, suscitaram novas hipóteses de trabalho sobre a função do mesmo.

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CAMPINHO (6)
Aldeia pertencente ao concelho de Reguengos de Monsaraz, com aproximadamente 917 habitantes residentes, é também uma das Aldeias Ribeirinhas do Grande Lago Alqueva, do qual dista poucos quilómetros. Em 13.10.1957 foi inaugurada, pelo arcebispo D. Manuel Trindade Salgueiro, a igreja do Sagrado Coração de Jesus. A cerca de 2km da aldeia, destaca-se também a ermida de Santo Amador, datada do início do século XVIII.

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VILA VELHA DE MOURÃO (4)
De origem desconhecida e envoltas as razões do seu abandono numa intrincada lenda, a Vila Velha foi alvo de escavações arqueológicas antes de ficar submersa pelas águas do Guadiana. Das componentes encontradas destaca-se uma necrópole associada a uma igreja, bem como a identificação de uma zona habitacional de grandes dimensões.

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MONSARAZ (7)
No horizonte ergue-se a povoação fortificada de Monsaraz, num singular e antigo conjunto arquitectónico, evocando outras épocas e memórias, visíveis na sua arquitectura, nas suas ruas calcetadas e estreitas, nas cisternas, nos portais de pedra... Palco de sucessivas ocupações históricas, este lugar foi definitivamente conquistado em 1232 por D. Sancho II, com o auxílio de cavaleiros Templários. Actualmente é um dos guardiães das Terras do Grande Lago Alqueva.

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MOURÃO (8)
A presença de Mourão faz-se sentir através da imagem secular do seu imponente castelo. Conquistado aos mouros, entrou no poder da coroa portuguesa (1271-73) como dote de casamento de D. Beatriz de Gusmão com D. Afonso III de Portugal. O filho deste, D. Dinis, confirmou a carta de foral em 1296 e, em 1298, promoveu uma acção de beneficiação do Castelo. Em 1343, D. Afonso IV procedeu ao levantamento da torre de menagem. A fortificação sofreu várias intervenções nos séculos XV e XVI, bem como após as guerras da Restauração, que lhe confirmam a sua actual configuração. O casario, com as ruas típicas e chaminés mouriscas, estende-se encosta abaixo, centralizando-se na actual Praça da República.

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MONTE DO RONCÃO (9)
O Monte do Roncão é uma vasta propriedade agrícola pertencente à Casa de Bragança. Fica localizada na freguesia de São Marcos do Campo, a cerca de 8Km desta, confinando com o Rio Guadiana. Da sua utilização como couto de caça por diversas famílias reais, destaca-se a visita de D. José I, em finais de Abril de 1751, tendo depois partido para Vila Viçosa para receber os cumprimentos do Cabido da Sé de Évora pela sua feliz aclamação, segundo Túlio Espanca. O casario do monte agrícola desenvolve-se a partir de um pátio interior, sendo formado por: palacete de caça, ermida de Nossa Senhora da Conceição, lagar, cavalariças e outras instalações necessárias para um complexo agrícola desta dimensão.

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LUZ (10)
A Nova Aldeia da Luz, com cerca de 373 habitantes, foi relocalizada no topo de uma pequena cumeada entre as cotas 160 e 170m. Com um enquadramento paisagístico completamente diferente, os seus habitantes passaram a ter um contacto visual privilegiado com o castelo de Mourão, Monsaraz e o plano de água. Adoptando as comodidades modernas, a aldeia nova mantém, contudo, uma arquitectura que incorpora os elementos tradicionais, resultando numa síntese entre a tradição e a inovação. A aldeia da Luz simboliza a nova esperança criada com o Grande Lago Alqueva. A nova Igreja de N. S. da Luz, inaugurada em 2003, evoca a antiga uma vez que é semelhante, tendo-se recorrido, para isso, a um levantamento arquitectónico rigoroso e à utilização de métodos e técnicas de construção tradicionais. Tais factos permitiram a integração dos elementos de cantaria mais representativos da antiga igreja como o portal gótico, o púlpito, a pia baptismal,... A não perder, a visita ao Museu da Luz.

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AMIEIRA (11)
Aldeia Ribeirinha localizada entre a ribeira da Amieira e o rio Degebe, pertence ao concelho de Portel e tem cerca de 436 habitantes. A Amieira tem uma origem antiga, pois já se alude aos seus habitantes em documentos datados do século XIII (1263). Na zona envolvente desta aldeia, destaca-se a Igreja de Nossa Senhora das Neves, fundada no período medieval e mais tarde reconstruída. No interior desta povoação, salienta-se igualmente a Ermida de S. Romão, provável construção do século XVII.

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ANTAS DA TORREJONA (12)
Junto à margem do Degebe, e perfeitamente enquadradas na paisagem, são visíveis as antas da Torrejona, cada uma delas com uma câmara poligonal em xisto e com corredor orientado a Este.

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ALQUEVA [ALDEIA] (13)
Localizada a 6 Km da Grande Barragem e a 20 km da sede de concelho, Alqueva é a Aldeia Ribeirinha que cedeu o seu nome ao empreendimento gerador do maior lago artificial da Europa. Há registos históricos relativos a Alqueva desde o século XIII e do seu património edificado destacam-se a Ermida de Santo António e a Igreja Paroquial de São Lourenço, reconstruída depois do terramoto de 1755.

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ESTRELA (14)
Localizada actualmente ao longo de uma península, a Estrela é uma pequena aldeia com cerca de 125 habitantes, pertencente à freguesia de Póvoa de S. Miguel, concelho de Moura. Do seu casario destaca-se a sua igreja com fachada singela e portal em pedra de mármore encimado por frontão triangular. Por cima deste situa-se uma pequena janela rectangular. No lado esquerdo encontra-se uma pequena torre sineira.

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ANTIGA ALDEIA DA LUZ (15)
Implantada num vale, o casario branco da antiga aldeia da Luz destacava-se pela sua singeleza, com ruas sinuosas e um harmonioso conjunto edificado. A diversidade das habitações, a sua coerência de escala com a dimensão do aglomerado e a simplicidade das suas soluções construtivas definiam a imagem da aldeia. Localizada entre o Castelo da Lousa e a Igreja de Nossa Senhora da Luz, a antiga aldeia da Luz foi demolida em 2003. A antiga igreja de N.S. da Luz resultou da aparição de Nossa Senhora ao pastor Afonso Anes. De origens lendárias transmitidas por Frei Agostinho de Santa Maria, este santuário encontrava-se a cerca de 800m da antiga aldeia da Luz. A antiga igreja foi acumulando sucessivas transformações ao longo dos séculos XV, XVI e XVII .

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